quinta-feira, 11 de março de 2010

Sobre meu amor


Acho meio clichê falar isso, mas o amor tem uma importância fundamental para mim. Como já disse por aqui, estamos cercados de explicações pela metade e eu enxergo nele, não bem uma resposta, mas uma noção de que algo disso vale a pena.
Talvez por essa visão, o amor sempre foi (e sempre será) um bem/mal necessário para mim. E, sei lá, com uma intensidade forte demais. Me apaixono fácil, sonho fácil, me encanto fácil. E isso torna a vida "difícil".
Eu adorei e adoro todas que passaram pelo caminho. Amei a forma que olharam, andaram, desprezaram, falaram, escutaram e erraram - as imperfeitas levam uma certa vantagem comigo. Tantas histórias parecidas, sempre fiz dos meus amores amor demais. E isso atrapalhou, tirou a naturalidade. Até falei sobre isso com uma delas - de certo, existem dois tipos de amor: o "racional" e o emocional. O de cúmplice (aquele que dá certo) e o intenso (aquele que nunca dá certo), geralmente o mais vivido e inesquecível. O meu sempre foi o intenso, sempre desproporcional - a despropoção quase sempre torna tudo inviável. Já passou da hora de mudar de time, mas consigo? Como se amor fosse coisa para se pensar.
Vivo, entre outras coisas, para fazer sorrir, fazer pensar, fazer chorar, fazer a barriga doer de rir, fazer encantar, fazer, fazer, fazer e fazer. Não vivo para viver. Vivo para fazer, escrever uma história e marcar as histórias de quem quero bem. Os piores dias da minha vida são aqueles que não tenho em quem pensar.
E, por Deus, tudo isso é muito nobre. Eu vejo um valor nisso e nunca consegui convencer ninguém. Nunca consegui provar tudo o que podia fazer. Tive anos, meses, dias, tardes, minutos - mas nunca tempo o bastante.
E entristeci. Quem convive comigo sabe, tenho riso fácil, mas carrego junto disso uma melancolia, impotência, frustração, sensação de algo não realizado. E tenho medo que isso tome conta de mim, que me convença que meu amor é uma invenção, mais um pedaço da vida a se mostrar irreal.
Já cheguei perto disso, fui fundo demais e quase não consegui voltar. Fiquei meses sem pensar. Vazio, nunca tão simples, mas nunca genial. Vivendo leve, trabalhando, comendo, rezando e achando que estava bem. Será que é por aí? Será que o que devo fazer é isso? Achar alguém legal, casar, ter filhos, cachorros e pronto.
E o que faço com tudo o que posso fazer? Pra quem eu mostro? Pra quem eu canto?
Faço tantas perguntas, penso tanto e as vezes acho que deixo de viver. E o pior, me torturo aqui. Escrevendo, ouvindo sua voz e me aprofundando na falta de não sei quem.
Sobre meu amor, cansei de que ele seja meu, preciso dar para alguém.
Quer pra você?

post : twitter.com/alanrocha_

9 comentários:

Beels disse...

que linds *--*
eu quero seu amor pr mim' OASIAOSI

Lêeh disse...

lindo lindo lindo e lindo *o* eu amei, serio. Sorte da menina que voc se apaixonar :B rs é serio. mt mt mt lindo (:

Juliana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Letícia disse...

que coisa mais linda do mundo *-*

Jaqueline lobo. disse...

apaixonante UEUIUIEO :D

тнαliรรα (+Félix) disse...

apaixonante UEUIUIEO :D ²

Karoline Monnerat disse...

AHHH que autor perfeito *.* , assim eu caso de vez amor, oiaoaisaioaisa. EU QUERO PRA MIM õ/ , me dá? oount :D haha seulindo ♥

@bresomogyi disse...

oown *-* quee maraa.!
hehehe' aii se todos os meninos (pelo menos
a maioria) fossem assim como você.!! aii aii *--*
euu queeroo eiin \o/ amoo que amoo. ♥

Unknown disse...

*-------------------------------* apaixoneiii
mtu lindu msmo... mininoo ta sumido heim ...
ve se aparece , aé , fiz um orkut a poko tempo add ae : didifriends_06@hotmail.com vlw bjão

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