sexta-feira, 12 de março de 2010

Amor, Distância


Tem dias que me pego pensando se realmente o amor pode superar qualquer coisa, inclusive a distância que
pode existir entre duas pessoas que se amam de verdade, e ainda não cheguei a uma conclusão primeiro, sobre
o que é o amor, e segundo, se ele de fato pode existir caso haja uma distância entre as duas pessoas.
Acho que diversas pessoas já se ''apaixonaram'' de alguma forma por uma pessoa via sites de relacionamento,msn, e sendo que essa pessoa mora a kilômetros de distância da sua cidade, ou inclusive, em outro estado,assumo já ter passado por momentos iguais a esse e acredito estar revivendo isso de alguma forma.
Sempre há aquela expectativa durante meses, pra que algum dia você possa encontrar essa tal pessoa que você diz amar sem ao menos conhecê-la pessoalmente, acho isso legal de alguma forma, pelo fato de ser uma das coisas que a globalização dos meios de comunicação nos proporciona. Acho que tudo isso é de alguma forma parecida com
o sonho de uma criança, quando ela sonha em ser jogador de futebol por exemplo, é algo que pode acontecer ou nao, mas que você põe uma expectativa enorme em cima disso, costumo sonhar bastante com tudo isso, amor, e encontrar a pessoa com quem falo tanto e que está distante de mim no momento.
Normalmente, e na maioria dos casos, a distancia e o tempo destroem tudo isso que você veio planejando e sonhando a bastante tempo, e nesse caso eu começo a acreditar que nem o amor supera a distancia entre duas pessoas que se amam,porém existem aqueles casos que logicamente são bem poucos, os que superam tudo, inclusive essa tal distância. E pra essas que conseguem este grande feito, eu agradeço, pois me fazem sonhar novamente em amar mesmo que exista uma enorme distância entre eu e a outra, e a crer que o amor realmente supera tudo.


O que seria de mim se não sonhasse!Talvez perdesse a esperança....Mas eu sonho, e tenho esperança.
Que um dia em nossas vidas vou lhe encontrar,Com meu carinho e meu amor poder dizer,
Que eu nasci para lhe amar e ser amado por você.


post: twitter.com/alanrocha_

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sobre meu amor


Acho meio clichê falar isso, mas o amor tem uma importância fundamental para mim. Como já disse por aqui, estamos cercados de explicações pela metade e eu enxergo nele, não bem uma resposta, mas uma noção de que algo disso vale a pena.
Talvez por essa visão, o amor sempre foi (e sempre será) um bem/mal necessário para mim. E, sei lá, com uma intensidade forte demais. Me apaixono fácil, sonho fácil, me encanto fácil. E isso torna a vida "difícil".
Eu adorei e adoro todas que passaram pelo caminho. Amei a forma que olharam, andaram, desprezaram, falaram, escutaram e erraram - as imperfeitas levam uma certa vantagem comigo. Tantas histórias parecidas, sempre fiz dos meus amores amor demais. E isso atrapalhou, tirou a naturalidade. Até falei sobre isso com uma delas - de certo, existem dois tipos de amor: o "racional" e o emocional. O de cúmplice (aquele que dá certo) e o intenso (aquele que nunca dá certo), geralmente o mais vivido e inesquecível. O meu sempre foi o intenso, sempre desproporcional - a despropoção quase sempre torna tudo inviável. Já passou da hora de mudar de time, mas consigo? Como se amor fosse coisa para se pensar.
Vivo, entre outras coisas, para fazer sorrir, fazer pensar, fazer chorar, fazer a barriga doer de rir, fazer encantar, fazer, fazer, fazer e fazer. Não vivo para viver. Vivo para fazer, escrever uma história e marcar as histórias de quem quero bem. Os piores dias da minha vida são aqueles que não tenho em quem pensar.
E, por Deus, tudo isso é muito nobre. Eu vejo um valor nisso e nunca consegui convencer ninguém. Nunca consegui provar tudo o que podia fazer. Tive anos, meses, dias, tardes, minutos - mas nunca tempo o bastante.
E entristeci. Quem convive comigo sabe, tenho riso fácil, mas carrego junto disso uma melancolia, impotência, frustração, sensação de algo não realizado. E tenho medo que isso tome conta de mim, que me convença que meu amor é uma invenção, mais um pedaço da vida a se mostrar irreal.
Já cheguei perto disso, fui fundo demais e quase não consegui voltar. Fiquei meses sem pensar. Vazio, nunca tão simples, mas nunca genial. Vivendo leve, trabalhando, comendo, rezando e achando que estava bem. Será que é por aí? Será que o que devo fazer é isso? Achar alguém legal, casar, ter filhos, cachorros e pronto.
E o que faço com tudo o que posso fazer? Pra quem eu mostro? Pra quem eu canto?
Faço tantas perguntas, penso tanto e as vezes acho que deixo de viver. E o pior, me torturo aqui. Escrevendo, ouvindo sua voz e me aprofundando na falta de não sei quem.
Sobre meu amor, cansei de que ele seja meu, preciso dar para alguém.
Quer pra você?

post : twitter.com/alanrocha_